Tratamento Minimamente Invasivo

O que é a cirurgia minimamente insaviva ou videolaparoscópica?

Trata-se de uma cirurgia realizada no abdome do paciente que o ao invés de realizar as grandes incisões convencionais para operar os órgãos internos, o cirurgião realiza apenas pequenas incisões ou punções em que são introduzidos equipamentos de imagem (óptica conectada a câmera) e os instrumentos cirúrgicos próprios da cirurgia minimamente invasiva.

Para iniciar a cirurgia laparoscópica é introduzido um gás dentro do abdome do paciente, para que promova a ampliação do espaço operatório. A câmera fornece ao cirurgião uma imagem em alta resolução (HD) que pode ser ampliada em até 20 vezes, fazendo com que se tenha uma ótima visualização dos órgãos, favorecendo também na precisão cirúrgica.

 

Quais são as cirurgias mais realizadas na urologia pelo método minimamente invasivo?

– Cirurgia para câncer de próstata (prostatectomia radical);

– Retirada tumores renais (nefrectomia parcial ou radical);

– Retirada de rim não funcionante que está gerando complicações ao paciente (nefrectomia total);

– Malformações urológicas (Estenose de JUP, Refluxo vesicoureteral, duplicidade ureteral, ureter retrocava) identificadas na criança ou no adulto;

– Retirada de cálculos no rim ou no ureter para casos selecionados;

– Cirurgia para meninos que nascem com testículos dentro do abdome (criptorquidia);

– Retirada de cistos renais;

– Cirurgia para correção de fístulas vesicovaginal (comunicação anormal entre a bexiga e a vagina), correção de fístulas vesicoretal (comunicação anormal entre a bexiga e o reto), reimplante do ureter na bexiga por estenose ureteral, etc.

– Cirurgia de retirada parcial ou total da bexiga, para tumores ou divertículos na bexiga;

– Cirurgia para endometriose que invadem órgãos urológicos, como bexiga e ureter;

 

Quais são as vantagens de se operar pelo método minimamente invasivo em relação ao método tradicional?

– Menor dor no pós-operatório, pois é bem menos agressiva aos músculos e aos nervos do abdome;

– Menor sangramento durante a cirurgia, por isso também ocorre menor necessidade de transfusão de sangue;

– Menor índice de infecções;

– Menor chance de formação de hérnias, dor crônica e flacidez muscular praticamente ausente;

– Recuperação mais rápida do paciente, fazendo com que possa retornar mais precocemente às suas atividades habituais, como trabalhar, dirigir, atividades físicas, etc.

– Melhor resultado estético. Por se tratar de pequenas incisões e punções, a cirurgia minimamente invasiva produz um melhor resultado estético do que a cirurgia aberta;

– Menores índices de sequelas cirúrgicas, fazendo com que o paciente possua uma melhor qualidade de vida no pós-operatório da cirurgia minimamente invasiva;

– Maior satisfação do paciente.

 

Mitos e perguntas frequentes sobre a cirurgia minimamente invasiva:

– A CIRURGIA LAPAROSCÓPICA É FEITA A LASER?

Não. Muitos pacientes imaginam que naquelas pequenas punções é introduzida uma espécie de “raio laser” para realizar a cirurgia. Ocorre que na cirurgia laparoscópica possuímos os mesmos instrumentais da cirurgia aberta, porém mais modernos e adaptados para a cirurgia minimamente invasiva.

– QUAL CIRURGIA POSSUI MAIOR CHANCE DE CURAR, A CIRURGIA MINIMAMENTE INVASIVA (LAPAROSCÓPICA/ROBÓTICA) OU A CONVENCIONAL ABERTA?

Ambas possui exatamente o mesmo potencial de cura, pois o órgão, lá dentro, é operado de forma muito semelhante. A diferença fica apenas na forma de acessar o órgão, que na laparoscopia usa-se o método minimamente invasivo, causando menor lesão tecidual e consequentemente menor índice de sequelas cirúrgicas.